São Paulo, SP--(
DINO - 26 set, 2019) - A primeira edição do DSX (Data Science Xperience), organizado pela Trevisan Escola de Negócios, aconteceu no dia 25/09/2019 e recebeu mais de 1.700 inscritos, a maioria profissionais de empresas que trabalham com tecnologia no dia a dia. O evento criado para marcar a guinada digital da Trevisan reuniu 20 empresas, entre startups e companhias consolidadas, das áreas de tecnologia, inovação e criatividade, que promoveram uma extraordinária discussão sobre a aplicação da ciência de dados nas mais diversas áreas, como Marketing, Jurídico, RH, Financeiro, Jornalismo, entre outros.
As organizações participantes foram Agência Estado, Basement, Captalys, Deeplegal, Deloitte, iCarros, iFood, iSportistics, Linx, Neolaw, Orizon, PWC, Redspark, Refinaria de Dados, SAS, Sensedata. Foram realizados 11 painéis, nos quais foram debatidos os mais diversos temas do mundo digital, aplicados ao mercado de trabalho, como Inteligência Artificial, Data Analytics, Machine Learning, Business Intelligence e Big Data.
Embora contasse com um painel exclusivo, a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), sancionada em 2018 e que entra em vigor a partir de agosto de 2020, foi tema recorrente nas discussões, devido à pouca movimentação das empresas para sua implementação, apesar da sua iminência. A lei impõe multa de 2% do faturamento da empresa, com limite de R$ 50 milhões. "A LGPD nada mais faz do que reger uma relação transparente entre empresas e consumidores", resumiu Rafael Zenorini, CEO da Refinaria de Dados.
Mais um tema de destaque foi a evolução dos robôs dirigidos por inteligência artificial, cada vez mais necessários, porque conseguem monitorar milhares de dados diariamente e já são capazes de escrever matérias jornalísticas e até mesmo petições judiciais e analisar processos. Com as máquinas fazendo o trabalho mecânico, os humanos podem se focar nas funções mais estratégicas.
"Usamos os robôs em prol da agilidade no jornalismo de tempo real. A contrapartida é mais prazo para o repórter analisar os fatos", explica Luana Pavani, editora do Broadcast, da Agência Estado.
"O Brasil é o país com mais processos judiciais no mundo, cerca de 100 milhões estão pendentes, com apenas 1,3 milhões de advogados com OAB e 18 mil juízes", expôs Vanessa Louzada, CEO da Deep Legal, para dar uma ideia quantidade gigantesca de dados a ser analisada na área do Direito.
Outros temas muito discutidos durante o DSX foram a necessidade da reinvenção profissional constante e a busca por métodos produtivos mais ágeis, pois a transformação é a norma no mundo digital. Por tudo isso, o mercado precisa de profissionais que saibam como usar o Big Data, monitorar, coletar, compilar e analisar dados e saber como extrair inteligência e estratégia desse aglomerado de informação, mantendo o foco no negócio da empresa.
"Não estamos falando do profissional do futuro, estamos falando de profissionais do presente, pois hoje no Brasil existem cerca de 1 milhão e vagas sem pessoas qualificadas para preenchê-las, pois as escolas, mesmo as que são muito boas, não estão formando esses trabalhadores", conclui VanDyck Silveira, CEO da Trevisan Escola de Negócios.
Ciente à crescente demanda por talentos com essas habilidades e da necessidade de oferecer formação em Data Science, a Trevisan Escola de Negócios atualizou todos os seus cursos, aplicando ciência de dados tanto na graduação quanto na pós-graduação.
Já estão abertas as inscrições para o primeiro MBA em Data Science da instituição, com início das aulas em janeiro de 2020. O programa é voltado para profissionais responsáveis por transformar dados em conhecimento e gerar insights relevantes para os negócios, com o apoio de professores que são referência em tecnologia, inovação e criatividade.
Mais informações podem ser acessadas em
www.trevisan.edu.br.
Website:
http://www.trevisan.edu.br