Porto Alegre, Rio Grande do Sul--(
DINO - 26 set, 2019) -
O difícil cenário na economia brasileira parece não atingir os condomínios. Dados da Associação Brasileira de Síndicos e Síndicos Profissionais, apontam que os condomínios brasileiros movimentam mais de 165 bilhões de reais por ano e são o lar de mais de 68 milhões de pessoas no Brasil.
Os grandes valores girando em caixa, a complexidade das demandas, áreas comuns cheias de concorrência, gestão de um grande grupo de pessoas e planos de expansão de nível empresarial fazem com que os condomínios cada dia mais se pareçam com uma grande empresa.
As semelhanças entre um condomínio e uma grande empresa vão muito além do faturamento. Assim como uma grande corporação, o condomínio quer ser cada dia melhor, pois a manutenção e investimentos adequados colaboram para a valorização dos imóveis dos proprietários. A necessidade desta gestão que demanda muito mais tempo, conhecimento e empenho do que uma tarefa paralela - vide síndicos orgânicos que assumem o próprio condomínio apenas pelo fato que não havia mais ninguém disposto - tem feito com que muitos condomínios decidam por profissionalizar a figura do síndico e apostar em um perfil bastante diferente do usual.
A figura do síndico de condomínio que conhecemos evoluiu, agora ele é moderno, antenado, digital e profissional. Para isso, esses profissionais têm investido em qualificação e capacitação para se destacar e conseguir entrar em um mercado tão competitivo.
Além de dominar questões sobre as normas que regem um condomínio e legislação, o síndico profissional precisa se especializar em questões como gestão de pessoas, mediação de conflitos, gestão financeira e marketing pessoal, além de possuir excelentes habilidades de comunicação.
Apesar de relativamente nova, a profissão de síndico profissional já atrai olhares atentos de quem procura uma carreira desafiadora e com ótimos rendimentos. Isso porque, além da demanda crescente por profissionais capacitados, outro atrativo bastante animador para a seguir a carreira são os salários, que em alguns casos podem ultrapassar R$ 30 mil reais.
O pagamento do síndico profissional é feito através de remuneração direta. Ainda não existe piso estabelecido para a profissão, mas os valores variam conforme a carga horária, número de unidades, total de visitas por semana e entre outros fatores. Logo, dependendo das preferências e necessidades do condomínio, contratar um síndico profissional normalmente fica entre R$1 mil e R$ 4 mil mensais, mas o valor total em condomínios muito maiores, mais complexos ou com demandas específicas pode variar bastante.
Todos esses fatores contribuem para que empresas especializadas em qualificar síndicos profissionais vejam a demanda por suas soluções aumentar. Especialmente por profissionais que já desempenham alguma atividade em condomínios e percebem que podem aumentar seu leque de atuação.
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