Por Tânia Rabello
São Paulo, 01/09/2020 - A receita obtida com exportações de carnes bovina e suína em agosto cresceu em relação a agosto do ano passado, e a quantidade também; já a carne de frango teve retração no faturamento e avanço nas toneladas exportadas, conforme dados divulgados há pouco pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, e consideram 21 dias úteis do mês de agosto.
Os embarques externos de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada somaram 163,22 mil toneladas em agosto deste ano, 20,81% acima das 135,10 mil toneladas de igual mês do ano passado. A receita totalizou US$ 654,23 milhões no mês passado, alta de 16,02% sobre os US$ 563,90 milhões de igual mês de 2019. O preço médio da carne bovina na exportação alcançou US$ 4.008,30/tonelada, ante US$ 4.174,00/t de agosto do ano passado, valor 3,97% menor.
As exportações de carne suína fresca, refrigerada ou congelada também cresceram em agosto deste ano em relação a igual período do ano passado. Somaram 87,70 mil toneladas, um salto de 78,98% sobre as 49 mil toneladas de agosto de 2019. As vendas externas do produto geraram um faturamento de US$ 196,09 milhões no mês passado, ante US$ 109,11 milhões em igual mês de 2019, aumento de 79,72%. O preço médio variou positivamente, saindo US$ 2.226,70/tonelada (agosto/2019) para US$ 2.235,80/tonelada (agosto/2020), avanço de 0,41%.
A carne de frango (carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas), por sua vez, também teve desempenho positivo no comparativo em relação à quantidade embarcada. Mas o faturamento recuou. Os embarques brasileiros em agosto totalizaram 340,67 mil toneladas, avanço de 1,84% na comparação com as 334,52 mil toneladas de igual mês de 2019. A receita com as exportações de frango somou US$ 454,91 milhões, um recuo de 18,05% em relação a agosto do ano passado, quando havia alcançado US$ 555,13 milhões. O valor médio de venda em agosto deste ano foi de US$ 1.335,30 por tonelada, um recuo de 19,54% ante os US$ 1.659,50 de um ano antes, o que explica o expressivo recuo no faturamento.
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