São Paulo, SP--(
DINO - 25 set, 2019) -
O brasileiro tem por costume procurar atendimento médico quando apresenta algum sintoma, em especial os relacionados a problemas cardíacos. Entretanto, na opinião do médico cardiologista Dr. Henrique Grinberg, tal ação pode ser ineficaz no contexto da prevenção, uma vez que o quadro do paciente pode ter evoluído para uma doença instalada.
Entre os sintomas comuns que levam os pacientes à
avaliação cardiológica ou até mesmo à procura pelo pronto atendimento estão: dor no peito, falta de ar, palpitação, desmaio e tontura. Eles devem ser levados a sério, pois como mencionado, podem ser a manifestação de uma
doença cardíaca avançada.
Dr. Grinberg acredita que check-ups regulares colaboram com a promoção da saúde, em especial, na prevenção das doenças cardíacas. “As doenças cardiovasculares matam anualmente mais de 380 mil pessoas em todo o país. Medidas práticas de promoção da saúde, orientadas por um
cardiologista particular e conduzidas de perto com abordagens objetivas e periódicas poderiam reduzir esse índice, além de melhorar o status de saúde dessa população”, explica o médico.
Em um atendimento de rotina, o cardiologista consegue detectar fatores de risco para doença cardiovascular e corrigi-los ao longo do tempo, reduzindo o risco cardiovascular futuro. Além disso, algumas doenças ocultas podem ser descobertas e tratadas, impactando em melhor sobrevida e qualidade de vida dessas pessoas.
Os fatores de risco comuns são: hipertensão arterial, diabetes mellitus, sobrepeso/obesidade, distúrbio do colesterol e triglicérides, esteatose hepática, sedentarismo, aterosclerose, distúrbios do sono, disfunção erétil, transtorno de ansiedade, depressão, tabagismo, etilismo, alimentação inadequada etc.
“Um ou mais desses fatores é de alta prevalência na população e ao corrigi-los, podemos ter desfechos clínicos melhores e qualidade de vida diferenciada. Lembramos que, embora não seja um fator modificável, os antecedentes familiares são de suma importância na contextualização do risco cardiovascular do paciente avaliado”, explica o cardiologista.
Grupo de risco demanda maior atenção
Idealmente, pacientes que possuem um ou mais desses fatores mencionados devem ser mais assíduos no consultório do cardiologista até otimização desses desvios. Nas consultas periódicas são estabelecidas metas de resultados, com medidas não medicamentosas e medicamentosas. Muitas vezes as abordagens multidisciplinar e transdisciplinar são necessárias, o que enriquece a abordagem e personaliza o atendimento.
“Os pacientes que se submetem ao check-up devem encará-lo como uma oportunidade prospectiva de melhora do status de saúde, ou seja, o que é possível fazer dali para frente para ser mais saudável, ter menor risco e assim prevenir mais doenças. Não aconselho utilizar o check-up exclusivamente para “investigar” doenças.” diz Dr. Grinberg ao que acrescenta: “A promoção global da saúde cardiovascular é um bom caminho para se ter uma vida mais saudável e longa.
Website:
http://www.drhenriquegrinberg.com.br/