O lucro líquido do BTG Pactual no terceiro trimestre do ano atingiu R$ 1,003 bilhão, alta de 71% em relação ao observado no mesmo período do ano anterior. Na relação trimestral o aumento foi de 3%. Nos primeiros nove meses do ano o lucro foi de R$ 2,649 bilhões, crescimento de 46%.
De acordo com o critério ajustado, o lucro no intervalo entre julho a setembro somou R$ 1,073 bilhão, alta de 56,6% na relação anual. Ante o trimestre imediatamente anterior o aumento foi de 4,3%. No ano foi de R$ 2,824 bilhões, crescimento de 39%.
A diferença entre o lucro contábil e o ajustado é de itens não recorrentes e ágio.
A receita total do banco foi de R$ 2,184 bilhões, alta de 74% ante o terceiro trimestre de 2018. Na relação trimestral o número ficou praticamente estável.
O retorno anualizado, o ROAE, ficou em 20,8% no intervalo, ante 14,3% há um ano e de 20,6% observado no três meses anteriores.
O índice de Basileia do BTG ficou em 15,1%, ante 17,8% em igual intervalo de 2018 e estável ante o trimestre anterior.
Os ativos totais do BTG ao fim de setembro somavam R$ 168 bilhões, expansão de 2% ante igual intervalo de 2018 mas nA relação trimestral houve recuo de 3%.
"Estamos muito satisfeitos com o desempenho do nosso negócio. Tivemos novamente crescimento expressivo em diversas áreas, com destaque para as atividades de Asset e Wealth Management e de Investment Banking. Seguimos também focados na visão estratégica das nossas diversas frentes de atuação digital", afirma, em nota à imprensa, o presidente do BTG, Roberto Sallouti.
No documento que acompanha o seu demonstrativo financeiro, o BTG destaca que a sua operação digital "continua a demonstrar forte capacidade de crescimento".
O patrimônio líquido do BTG chegou a R$ 20,8 bilhões no fim do terceiro trimestre do ano, crescimento de 8% na relação anual e de 1% na trimestral.