Economia & Mercados
29/10/2019 20:06

Com acordos de leniência e com ex-executivos, EcoRodovias tem prejuízo


EcoRodovias encerrou o terceiro trimestre com um prejuízo líquido de R$ 408,6 milhões, revertendo o ganho de R$ 91,7 milhões registrado em igual período do ano passado. A cifra considera os valores referentes ao acordo de leniência firmado entre concessionárias do grupo e o Ministério Público Federal (R$ 400,0 milhões) e também o que foi assinado com ex-executivos da companhia que colaboraram com as autoridades públicas (R$ 66,8 milhões).

Desconsiderado o efeito dos acordos, contabilizados na rubrica "Outras Receitas/Despesas", o lucro líquido da companhia foi de R$ 58,2 milhões, 36,5% abaixo do verificado um ano antes. Em release de resultados, a companhia descreve que a queda da ordem de 30% foi influenciada pelo resultado financeiro, devido a fatores como o início da contabilização da variação monetária sobre direito de outorga da Eco135 e custos de provisão para manutenção por causa do começo da operação da Eco135 e da Eco050 (MGO).

O Ebitda da EcoRodovias ficou em R$ 9,8 milhões no trimestre, contra R$ 413,5 milhões registrados entre julho e setembro de 2018. No critério pró-forma, que exclui provisão de manutenção e o impacto dos R$ 466,8 milhões dos acordos, o Ebitda ficou em R$ 515,4 milhões, alta de 15,6% no comparativo anual. A margem Ebitda pró-forma ficou em 66,3%, 3,7 pontos percentuais abaixo do registrado um ano antes.

Já a receita líquida pró-forma (desconsidera a receita de construção) do grupo atingiu R$ 777,2 milhões no trimestre, 22% superior à do terceiro trimestre de 2018.

Por fim, o resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 180,4 milhões, aumento de 39,5% na comparação anual.
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