Por Fernanda Nunes, Denise Luna e Mariana Durão
Rio, 07/11/2019 - O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, negou que uma possível demora do governo em responder ao vazamento de óleo no Nordeste tenha contribuído para aumentar a instabilidade do investimento no Brasil.
"Esse vazamento poderia ter acontecido em qualquer lugar do mundo. Não teve qualquer relação de causa e efeito com os leilões de ontem e hoje. Não houve nenhuma demora em nada. Desde setembro, as autoridades tomaram as ações cabíveis. Não houve demora em agir", disse o ministro, em coletiva de imprensa.
Ele negou que a ausência de petroleiras estrangeiras nos leilões de ontem e hoje tenha relação com o vazamento.
Segundo Albuquerque, o Brasil perdeu o timing da indústria no passado, quando ficou sem realizar leilões. "Acho que lá se perdeu o timing. O que estamos fazendo é não perder a oportunidade", complementou.
O cenário internacional, inclusive de transição para uma economia de baixo carbono, será considerada na análise do resultado dos leilões e nas licitações futuras.
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