Por Aline Bronzati
São Paulo, 07/11/2019 - O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, reafirmou que a instituição pode se desfazer de ativos que não são da sua atividade principal. Dentre os movimentos já feitos esse ano, o banco vendeu sua participação no ressegurador IRB Brasil Re e também na Neoenergia. "Os ativos que não têm a ver com nosso core business podemos nos desfazer", disse o presidente do BB, em coletiva de imprensa, nesta manhã, mas sem citar eventuais ativos que podem ser desovados.
Para o executivo, o BB atravessa um momento "extremamente positivo" da sua história. O banco apresentou lucro líquido ajustado de R$ 4,543 bilhões no terceiro trimestre, cifra 33,5% maior que a registrada um ano antes. Sua rentabilidade no critério mercado (RSPL) foi a 18,0% no terceiro trimestre, melhora de 0,4 ponto porcentual ante o segundo. "Entregamos resultados expressivos que mantêm tendência de melhoria de resultados cada vez mais próximo dos nossos pares plenamente privados", destacou Novaes.
No acumulado de 2019, o lucro líquido ajustado do BB foi a R$ 13,222 bilhões, incremento de 36,8% ante mesmo intervalo do exercício passado. Com tal desempenho, o banco optou por revisar para cima sua projeção para este ano. Espera, com isso, que seu resultado varie de R$ 16,5 bilhões a R$ 18,5 bilhões neste ano ante faixa anterior de R$ 14,5 bilhões a R$ 17,5 bilhões.
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