Por Fernanda Nunes, Denise Luna e Mariana Durão
Rio, 07/11/2019 - Mesmo diante da ausência de companhias estrangeiras nos leilões de pré-sal de ontem e hoje, o governo vai manter a agenda de licitações do ano que vem. "Quem define o calendário é o CNPE, o qual presido. O calendário está mantido", afirmou o ministro de Minas Energia, Bento Albuquerque, após a realização da 6ª Rodada de Licitações.
O diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Décio Oddone, avaliou que as empresas petroleiras investiram muito nas licitações anteriores e estão com seus portfólios compostos. Agora, em sua opinião, o momento é de investir no desenvolvimento das áreas. Em coletiva de imprensa, repetiu que o ciclo de bônus bilionários chegou ao fim.
"Vamos anunciar em dezembro os leilões dos próximos três anos", afirmou Albuquerque, complementando que o governo pretende analisar possibilidades de tornar os leilões mais atrativos. É possível, porém, que o regime contratual seja alterado para as próximas licitações. Uma das alternativas é vender áreas de pré-sal sob o regime de concessão, em que ganha quem oferece maior bônus de assinatura, pago no curto prazo.
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