Por Aline Bronzati
São Paulo, 05/11/2019 - O Itaú Unibanco segue acompanhando diariamente a onda de protestos no Chile, mas não vê impactos materiais em suas operações, de acordo com o vice-presidente executivo da instituição, Milton Maluhy. Na rede física do banco, que tem cerca de 200 agências no país, o impacto, conforme ele, foi o fechamento completo de nove unidades, cujo atendimento foi feito por meio de medidas de contingência e em horários diferenciados.
Ontem milhares de chilenos foram novamente às ruas na terceira semana consecutiva de protestos no Chile. As manifestações tiveram início com um protesto de estudantes contra o aumento do preço das passagens de metrô e passaram a abranger temas como saúde e educação.
"Fechamos nove agências em regiões muito específicas no Chile, mas que operaram em contingência, em horários diferenciados, não impactando o atendimento no local. Temos ainda o aumento da digitalização que ajudou a não registrarmos nenhum impacto material na operação do banco", explicou Maluhy, em teleconferência com a imprensa, nesta manhã.
O executivo classificou a situação no Chile como "muito nova", mas reforçou que nenhum impacto relevante foi sentido até o momento. O Itaú tem forte presença no país devido à recente união entre o Banco Itaú Chile e o CorpBanca. O banco resultante, o Itaú CorpBanca, tem sede no Chile.
Maluhy presidiu o Itaú CorpBanca por três anos. Desde janeiro, Manuel Olivares, que era CEO do BBVA Chile, assumiu a presidência da instituição no lugar de Maluhy, que retornou ao Brasil ocupando o cargo de vice-presidente de Controle de Riscos e Finanças do banco.
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