Por Letícia Fucuchima
São Paulo, 31/10/2019 - A Gol divulgou há pouco revisão de algumas perspectivas financeiras para 2019 e 2020.
Para este ano, a empresa elevou o guidance de margem Ebitda recorrente para em torno de 29%, acima dos 28% estimados anteriormente. Já para a margem Ebit recorrente a projeção caiu 1 ponto porcentual, de 18% para 17%.
Além disso, a companhia aérea reduziu a projeção para alavancagem, medida pela relação entre dívida líquida (excluindo bônus perpétuos) sobre Ebitda recorrente. A companhia espera que o indicador fique em 2,7 vezes, contra 2,8 vezes estimados anteriormente.
Ainda para 2019, a Gol alterou as previsões para lucro por ação e lucro por ADS. Para o lucro por ação, a Gol estima R$ 0,90, ante a faixa de R$ 1,40 a R$ 1,70 esperada inicialmente. Para o lucro por ADS, a expectativa é de US$ 0,45, ante a faixa de US$ 0,80 a US$ 0,95 prevista anteriormente.
A aérea também elevou sua projeção para receita líquida. A expectativa atual é de R$ 13,7 bilhões no acumulado de 2019, R$ 200 milhões acima do previsto anteriormente.
A companhia também prevê maiores custos operacionais por assento, excluindo combustível (CASK ex-combustível, no jargão setorial) neste ano. A expectativa é de que o indicador fique em 14,5 centavos de real, ante 14,0 centavos estimados anteriormente.
2020
Para o próximo ano, a companhia também elevou a projeção para margem Ebitda recorrente, de algo em torno de 29% para 30%. Assim como para 2019, a estimativa para margem Ebit caiu 1,0 p.p., de 19% para 18%.
Em 2020 é esperada maior capacidade (ASK, no jargão setorial). As projeções de crescimento do ASK total subiram da faixa de 6% a 8% para 7% a 9%. Na abertura por mercados, houve aumento no doméstico (de 5% a 6% para 6% a 9%) e redução do topo da faixa para o internacional (de 15% a 20% para 15% a 25%).
A Gol também alterou as previsões para lucro por ação e lucro por ADS. Para o lucro por ação, a empresa subiu a faixa esperada, de R$ 2,00 a R$ 2,50 para R$ 2,80 a R$ 3,30. Para o lucro por ADS, a expectativa passou para algo entre US$ 1,40 e US$ 1,65, ante US$ 1,20 a US$ 1,50 previstos anteriormente.
Além disso, a empresa incluiu, para 2020, uma estimativa de despesa com aquisição de aeronaves no valor de R$ 600 milhões.
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