O Banco do Brasil confirmou demanda de cerca de R$ 7 bilhões de investidores pessoas físicas na oferta subsequente de ações (follow on) que movimentou R$ 5,836 bilhões, conforme antecipou na semana passada o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. "O sucesso da oferta demonstra principalmente a confiança dos investidores nas perspectivas futuras da nossa economia e do Banco do Brasil", avaliou o presidente do banco, Rubem Novaes, em nota à imprensa.
Ele ressaltou, como o Broadcast também havia antecipado, que apenas a demanda obtida junto às pessoas físicas já seria suficiente, por si só, para cobrir toda a oferta do BB.
Com isso, o varejo ficou com 31,23% da operação, quebrando o recorde de presença desses investidores, cuja maior fatia, até então, havia sido registrada no follow on da Petrobras, de 20%. Do total, os investidores estrangeiros arremataram 30,2% e os fundos de investimentos ficaram com 36,8%.
Somente os clientes do BB, segundo o presidente do banco, demandaram em ações o equivalente a R$ 3,3 bilhões do total ofertado. "Ao fazer com que nossos clientes se tornem também investidores, a oferta permite que o BB fidelize e estreite o relacionamento com essas pessoas, o que fortalece nossos negócios", avaliou Novaes.
As ações do BB foram precificadas a R$ 44,05, com prêmio de quase 1,5% em relação ao preço no lançamento da oferta.
Pouco antes do fechamento deste texto, os papéis do BB subiam 0,78%, cotados a R$ 47,97.
A oferta teve a Caixa como vendedora e ainda contou com ações do BB mantidas em tesouraria. Poderia ainda ter sido cerca de R$ 1 bilhão maior caso o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tivesse entrado na operação com a fatia da União que excedia ao controle.