Por Circe Bonatelli
São Paulo, 24/10/2019 - As fusões e aquisições movimentaram R$ 108,61 bilhões no primeiro semestre de 2019, um volume 20% maior do que o visto no mesmo período de 2018, de acordo com levantamento da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima). Apesar de o volume dos negócios ter aumentado, o número de operações foi um pouco menor, caindo de 58 para 55.
A pesquisa mostrou que o setor de petróleo e gás respondeu por 44,6% do volume de negócios no primeiro semestre deste ano, liderando as atividades de fusões e aquisições. O desempenho foi puxado pela venda da Transportadora Associada de Gás (TAG) pela Petrobrás, numa transação de R$ 34,158 bilhões.
Já em termos de quantidade de operações registradas o setor de energia elétrica foi o líder, com 8 negociações do total de 55 do primeiro semestre. Na sequência vieram o setor de tecnologia e telecomunicações (6), outros serviços (6) e petróleo e gás (5).
A Anbima apurou também que as atividades de empresas estrangeiras comprando brasileiras responderam por 57,3% do volume de R$ 108,61 bilhões movimentado no primeiro semestre, um aumento relevante em comparação com os 25,3% registrados no mesmo período do ano passado.
Outros 19,4% do volume se originaram em aquisições entre empresas brasileiras, 16,6% por empresas estrangeiras vendendo para empresas brasileiras, e 6,8% de aquisições entre empresas estrangeiras.
O banco BTG Pactual liderou o ranking da Anbima em número de operações de fusões e aquisições, com 11 de 55 no semestre. Depois dele vieram Itaú BBA (8) e BR Partners (5).
Já em termos de volume movimentado, a liderança foi da BR Partners, com R$ 48,616 bilhões. Na sequência vieram G5 Partners (R$ 38,799 bilhões) e Citigroup (R$ 38,073 bilhões).
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