Por Julliana Martins
São Paulo, 14/10/2020 - Os preços de suínos vivos continuaram em alta na primeira quinzena de outubro. É o quinto mês consecutivo de valorização do produto, com as cotações renovando os recordes reais e nominais nas praças do País, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq-USP), em relatório antecipado ao Broadcast Agro. O aumento é atribuído à oferta limitada de animais prontos para o abate e à demanda aquecida por parte dos frigoríficos.
Segundo o Cepea, nesta última semana a carcaça especial suína se valorizou 2,9% no mercado atacadista da Grande São Paulo, negociada a R$ 12,09 o quilo ontem (13). A liquidez do mercado de carnes segue limitada, já que o setor vem encontrando dificuldades para repassar o alto custo do animal vivo para as carcaças e os cortes.
O Centro de Estudos informou, ainda, que no mercado independente de suínos o animal se valorizou 4,3% no período de 6 a 13 de outubro, na região SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), atingindo 8,45/kg nesta terça-feira (13). Em Patos de Minas (MG), o animal foi negociado a R$ 8,49 o quilo, valorização de 3,6% no período. Já na Serra Gaúcha (RS), o preço ficou em R$ 7,79/kg no dia 13, 5,1% superior ao negociado sete dias atrás. Conforme o relatório, no oeste catarinense, o avanço foi de 3,9%, com média de R$ 8,43/kg ontem. Por fim, no sudoeste paranaense, a valorização foi de 4,4% de 6 a 13 de outubro, com o suíno sendo comercializado a R$ 8,25/kg.
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