Robotic Process Automation (RPA) ou como gostam de brincar “Real Paranormal Activity”, por parecer que funcionários viraram “fantasmas”, é o assunto mais conversado e planejado nas empresas. O retorno sobre o investimento (ROI) para um projeto de bot pode às vezes ser de mágico a impressionante. A implantação de um bot é muitas vezes incrivelmente rápida comparado com sistemas tradicionais.
Alguns vendedores de RPA apontam legitimamente que os bots podem ser desenvolvidos por pessoas de negócios com um mínimo de experiência técnica. Isso geralmente é mentira, mas como toda regra temos exceções. Para um bot/RPA ser utilizado no processo de negócio de uma empresa, várias práticas recomendadas devem ser consideradas:
O último ponto é uma chave: sem consciência ITSM, é talvez o mais importante. Se um Bot consome uma aplicação e este não fizer parte de uma gestão de mudança, aumenta exponencialmente a chance de problemas pela frente, caso esta aplicação sofra alterações.
Os proprietários de aplicativos são os especialistas do assunto em seu domínio. Um programador de bot que assume que sabe o suficiente sobre o aplicativo para automatizar atividades sem consultar o proprietário do aplicativo pode estar cometendo um erro.
A criação de um caso de negócios para um bot específico geralmente aparece enganosamente simples.
No lado do benefício, examinar contagens de transações, tempos de ciclo, taxas de exceção e outras variáveis pode ser um bom começo. Mas essas métricas são muitas vezes insuficientes para entender o benefício geral (por exemplo, redução do tempo de ciclo, redução da taxa de erro, evitar retrabalho, etc.).
Da mesma forma, no lado do custo, recomenda-se uma visão holística do TCO (custo total de propriedade): além da licença de bot e manutenção, é importante calcular os custos de infraestrutura, operações/pessoal de suporte; e elementos relacionados da solução.
Além disso, a partir de uma perspectiva de risco, nem todos os bots são criados iguais. Como parte de um cálculo de ROI, deve-se considerar o uso de uma estrutura de risco para enfrentar possíveis desafios na criação de bots ou manutenção de benefícios em um horizonte temporal relevante.
Não importa o quão bom seja o trabalho realizado no cálculo do ROI para seus projetos RPA, continua a ser um desafio-chave. Como manter os benefícios da automação por 12, 24 ou 48 meses?
No final do dia, a governança do RPA é um elemento crítico e fundamental de um programa de automação. Sem uma governança efetiva, os benefícios de seus bots podem degradar rapidamente.
Uma empresa que implementa um projeto de RPA para automatizar processos ou mesmo atividades repetitivas, percebe de imediato o ganho na sua agilidade e adaptabilidade. Em seguida quando uma gestão de processos automatizados, que costumo chamar de OPA – Observatório de Processos Automatizados, é implementada, é possível extrair dashboards que comprovam como a empresa se transformou digitalmente.
Toda empresa pode ser transformada com a implantação dos Bots, inclusive com a interface de Chatbots que amplia e muito o atendimento interno e externo.
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