Palmas - TO--(
DINO - 20 set, 2019) -
Com a queda do Mercado Editorial Brasileiro muito se tem perguntado se ainda vale a pena correr o risco de entrar nesse mundo literário. Realmente os dados são desanimadores, em
2018 o setor teve 4,5% de decréscimo real segundo dados da SNEL (Sindicado Nacional dos Editores Brasileiros). Também foi observado que em 2018 o fechamento de grandes livrarias e o pedido de recuperação Judicial das gigantes Saraiva e Cultura. Levando em conta os dados desanimadores por que muitos autores estão apostando na publicação independente?
A publicação independente
Alguns autores têm ressalvas quanto a publicação de livros através de meios independentes. A autopublicação, como também é chamada, é quando o escritor financia o processo Editorial de seu livro, seja através de uma Editora para autores independentes ou por outros meios. Certamente acaba por ser mais custoso que a publicação tradicional, porém traz alguns benefícios financeiros mais interessantes. Como o autor publica de forma independente, o retorno financeiro é maior que a publicação tradicional, bem como a liberdade de poder atualizar e fazer novas Edições de sua obra.
Contudo, a pergunta continua: tendo em vista a crise do mercado editorial Brasileiro o autor deve se arriscar bancando a própria publicação? A resposta é sim! Os dados negativos que se apresentam levam em conta, de forma massiva, o mercado convencional, as publicações tradicionais. As pesquisas divulgadas pelo SNEL apontam que 46.828 livros foram publicados em 2018, destes livros, mais de 22% foram publicados por autores independentes. O brasileiro tem apresentado um crescimento em sua leitura média, como o mercado editorial tradicional pode apresentar queda se os brasileiros leem mais? As editoras de autopublicação, os autores independentes, tem suprido o espaço que as publicações tradicionais têm perdido.
Um exemplo real
Mesmo entendendo os benefícios da publicação independente frente e essa crises é possível surgir alguma dúvida diante deste recurso. Por isso, é recomendável, sempre buscar exemplos reais de autores que fizeram uma boa publicação neste ramo. Autores como Eduardo Sphor (Batalha do Apocalipse) e Christopher Paolini (Eragon) começaram no ramo da auto publicação e dispararam com sucesso as suas obras.
Como um reflexo positivo das editoras tradicionais encontramos a autora Gabriela Maia, autora da Saga Controle que já está em seu segundo livro, ‘Sob Controle’. Publicando através do selo
Saramago, um ramo da
Editora Albatroz focado em impressão por demanda, Gabriela volta a apresentar uma história de superação, união e força de suas protagonistas.
Através desse modelo de publicação a autora tocantinense deu sequência ao seu primeiro livro ‘Fora de Controle’, que escreveu com 18 anos. Nutrindo sua paixão ela volta a entrar no quadro de autores independentes e acrescenta a literatura brasileira. Para conhecer mais sobre a obra ‘Sob Controle’ basta acessar este
link.Website:
http://www.editorasaramago.com.br