A Telefônica Brasil, dona da Vivo, apresentou crescimento de 8,7% em seus custos operacionais na comparação entre o terceiro trimestre de 2018 com o mesmo período de 2019, chegando a R$ 6,506 bilhões. Os dados são contábeis e consideram os efeitos da norma IFRS 16 no balanço.
O avanço nos custos foi puxado pelo aumento de 32,9% na linha de depreciação e amortização, principalmente devido ao crescimento da base de ativos imobilizados relacionados à expansão da rede de fibra.
Já os custos operacionais recorrentes da Telefônica, que desconsideram os efeitos da linha de depreciação e amortização, caíram 4,5% na comparação entre os mesmos períodos, chegando a R$ 6,570 bilhões.
Os destaques do período foram os baixas das despesas gerais e administrativas (-16,5%),de serviços prestados (-9,9%) e de comercialização de serviços (-1,8%), em linha com a estratégia da companhia voltada para cortes de despesas e aumento da eficiência operacional.
No caso da comercialização de serviços, houve uma redução de 5,1% nas despesas de serviços de terceiros graças à digitalização dos canais de atendimento e vendas. Este linha é uma das principais despesas da operadora. Já a provisão para créditos de liquidação duvidosa cresceu 10%, para R$ 442 milhões, devido ao aumento da base de clientes com planos pós-pagos.