Ao optar, no passado, por privilegiar custos em detrimento do serviço, a Latam reduziu o número de tripulantes por voo e aumentou as horas que cada aeronave voava por dia. Os pequenos intervalos entre pouso e decolagem não eram cumpridos como o esperado e voos passaram a atrasar com frequência.
Houve ainda a tentativa de se aproximar do modelo "low cost", cobrando por qualquer alimento servido a bordo. A estratégia não vingou. Além de mal recebido pelo passageiro, o programa era difícil de ser executado. Alimentos sobravam no fim do dia e seus impostos eram pagos no Estado em que embarcavam, independentemente da venda. Em agosto, a empresa anunciou o fim dessa proposta.
Agora, porém, com a venda de 20% da Latam para a Delta, anunciada em setembro, há uma perspectiva melhor. Uma fonte lembra que a empresa americana costuma balancear melhor custos e serviços. Muitas das melhorias implementadas na Gol foram inspiradas na Delta, que detinha participação na Gol. Além disso, analistas destacam que o mercado brasileiro está em um momento mais favorável para o setor aéreo. Por outro lado, uma fonte do mercado diz que a Latam pode ter demorado para fazer a mudança. "E para o passageiro médio, quase não tem melhoria".
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.