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SAO PAULO, 27 de abril de 2021
- Ao Compromisso Coletivo da PNUMA com a Ação Climática em 2019, um grupo de bancos que trabalha concretamente para alinhar sua carteira de crédito com os objetivos do Acordo de Paris.
- À Força Tarefa de Serviços Financeiros da Iniciativa de Mercado Sustentável criada pelo Príncipe de Gales em fevereiro de 2021, que reúne alguns dos maiores bancos americanos, britânicos e europeus determinados a acelerar a transformação de seu modelo de financiamento visando conseguir a transição para uma economia descarbonizada. Estes bancos financiam uma parcela significativa da atividade econômica e podem, portanto, através de suas decisões de crédito e investimento, estimular e apoiar a transformação de empresas.
- Alinhar as emissões de gases de efeito estufa decorrentes de seus créditos e investimentos para atividades por conta própria com o caminho necessário para atingir a neutralidade de carbono em 2050 (aumento de temperatura limitado a 1,5° C);
- Apoiar-se em cenários de transição confiáveis, publicados por órgãos reconhecidos (IPCC, IEA);
- Concentrar-se nos setores que mais emitem gases de efeito estufa e desempenham um papel fundamental na transição para uma economia neutra em carbono;
- Definir metas provisórias até 2030;
- Publicar anualmente seu progresso e os planos de ação associados.
- Entre 2015 e 2020, o Grupo fez um esforço especial para reduzir seu apoio às atividades econômicas que são mais prejudiciais ao clima. Em 2017, suspendeu a prestação de quaisquer novos serviços financeiros a empresas especializadas em hidrocarbonetos não convencionais (gás xistoso, etc.). Em 2020, intensificou sua política de carvão, cessando imediatamente o financiamento às empresas que desenvolvem novos projetos a partir desta energia e exigindo que os clientes remanescentes tenham um cronograma que preveja a saída do carvão térmico até 2030 nos países da UE e da OCDE, e até 2040 no resto do mundo, ao longo de toda a cadeia de valor (minas de carvão, usinas elétricas alimentadas a carvão e infraestrutura relacionada ao carvão). Esta política levou o BNP Paribas a pôr um fim ao seu relacionamento com cerca da metade das empresas de eletricidade que eram seus clientes no mundo inteiro até 2020.
- Desde dezembro de 2018, o grupo começou a trabalhar para alinhar sua carteira de crédito com os objetivos do Acordo de Paris. Em setembro de 2020, o BNP Paribas e outros quatro bancos europeus publicaram o primeiro relatório sobre a aplicação da metodologia PACTA para avaliar o alinhamento de suas carteiras de crédito com cinco setores altamente carbonizados (extração de combustíveis fósseis, geração de energia, transporte, aço e cimento), responsáveis por cerca de 75% das emissões diretas de gases de efeito estufa em todo o mundo, de acordo com a AIE. Enquanto estes setores representam apenas uma parcela minoritária dos empréstimos bancários (por exemplo, o setor de petróleo e gás representa apenas 1,9% da carteira de crédito do BNP Paribas), sua transformação é um desafio vital para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. No que diz respeito ao setor energético, que é uma prioridade para o BNP Paribas em termos da trajetória de sua carteira de crédito, um primeiro roteiro do PACTA será publicado em breve;
- Estes avanços estão incluídos no relatório TCFD [sigla em inglês para Força Tarefa sobre Divulgações Financeiras Relacionadas ao Clima] publicado anualmente pelo BNP Paribas;
- Além disso, o BNP Paribas vem acelerando o financiamento de todas as atividades que contribuem para uma economia descarbonizada, estabelecendo metas ambiciosas - regularmente superadas - para o financiamento de energias renováveis desde 2015 e investindo proativamente em tecnologia Verde. Além disso, o BNP Paribas é um dos bancos líderes na emissão de títulos verdes e sustentáveis no mercado global.
Jean-Laurent Bonnafé, Diretor e Chief Executive Officer do BNP Paribas
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