Política
10/06/2019 21:26

Eduardo Bolsonaro sobre Moro: Parece algo arquitetado para desgastar o governo


Por Bárbara Nascimento

São Paulo, 10/06/2019 - O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) evitou entrar no mérito da discussão se os diálogos vazados entre o ministro Sérgio Moro, ainda enquanto juiz, e o procurador da República Deltan Dallagnol afetarão o governo ou o posto de Moro como ministro. Apesar de ter criticado a forma como os vazamentos ocorreram, o filho do presidente da República disse que não teve acesso aos fatos ainda e que preferia não comentar.

Ele ressaltou, no entanto, que a invasão ao celular do ministro é condenável e o assunto deve ser tratado com cautela. “Parece algo arquitetado para desgastar o governo”, disse. Eduardo ressaltou ainda que os fatos são anteriores à ida de Moro para dentro do governo, como ministro da Justiça e Segurança Pública. “Acho que tem que ser perguntado aos envolvidos”. Disse ainda acreditar que a criação de uma CPI sobre o assunto “não vai prosperar”.

Prefeitura de SP

O deputado, que assumiu hoje a presidência do PSL em São Paulo, disse que tem tido conversas preliminares com o apresentador José Luiz Datena, mas afirmou que não será ele a escolher o candidato à prefeitura da capital paulista. Segundo ele, não quer fechar as portas para nenhum possível nome.

“Eu não quero matar alguma liderança, quero dar oportunidade para que lideranças venham a surgir. Existem diversos nomes que podem sair candidatos, não conversei com a Janaína, que foi a deputada mais votada da história, a Joice - falam que ela tem um interesse grande -, o Datena tem que aprofundar as conversas”, disse, afirmado que fez o convite ao apresentar para se filiar ao PSL.

Ele ainda rebateu as críticas do deputado Alexandre Frota (PSL-SP). “Não sou eu que decido nada sobre mandato de nenhum parlamentar. Ele pode fazer a crítica que for, não considero nada disso como relevante não. Considero como relevante o mundo real, se ele quiser falar comigo estou à disposição”, disse. E minimizou a não presença das deputadas estadual Janaína Paschoal (PSL-SP) e federal Joice Hasselmann (PSL-SP), líder do governo no Congresso, à posse em São Paulo. “Não vejo como algo desagregador, nós deputados temos uma vida corrida, temos outras agendas. Seria presunção minha contar com 100% da bancada paulista”, completou.
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