Por Pedro Caramuru
São Paulo, 12/12/2019 - Em evento de lançamento do programa Governo Municipalista, em Palmas (TO), o presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar o resultado do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) e a educação brasileira, que classificou como "péssima".
Na celebração realizada em parceria com o governo do Tocantins, Bolsonaro afirmou: "Temos algum prêmio Nobel no Brasil? Não tem. Entre as 200 melhores do mundo, temos alguma universidade? Não tem. Isso é um vexame! O que, em muitas universidades e faculdades do Brasil, o estudante faz? Faz tudo! Menos estudar."
O presidente repetiu a declaração do ministro da Educação, Abraham Weintraub, e disse que, na avaliação do Pisa, o Brasil é "o último aqui na América do Sul". Mas, em nenhuma das três áreas avaliadas, o Brasil está em último (ou em primeiro). No resultado agrupado, fica à frente da Argentina. Sobre o assunto, Bolsonaro disse: "O Brasil não vai sair do buraco por causa de uma pessoa só. O meu nome é Messias também, mas não faço milagre."
União homoafetiva
O presidente também voltou a defender a pauta de costumes conservadores e atacar a união homoafetiva. "Quem quer ter um homem como marido, pode ter. Não tem problema nenhum. Depois de velho eu não vou adotar essa prática mais aqui", afirmou o presidente.
"Mas a família, como está na Constituição, é um homem e uma mulher, e a família é a base da sociedade. Uma família desestruturada é problema pro prefeito, pro governador, pro presidente, porque a prole daquela família se perde, custa caríssimo tratar uma pessoa que entrou no mundo das drogas."
"Até pouco tempo tínhamos vergonha de dizer 'Deus', 'pátria', 'família', 'Brasil' e se emocionar quando cantar o Hino Nacional," defendeu Bolsonaro.
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