Por Emilly Behnke e Camila Turtelli
Brasília, 28/10/2020 - Sem uma pauta específica, o presidente da República, Jair Bolsonaro, recebeu nesta quarta-feira, 28, parlamentares, empresários e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), para um almoço no Palácio do Planalto. O governador chegou a se desentender com o presidente no começo da pandemia, mas reataram ao longo do ano.
Ao deixar o evento, Caiado disse apenas que "foi uma conversa que teve de todos os assuntos". Sem entrar em detalhes, Caiado comentou que "empresários e comerciantes" estiveram no almoço de confraternização. De tarde, o governador participou da sanção de uma lei que prorroga incentivos fiscais para o setor automotivo e beneficia montadoras nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. A norma será publicado na edição de amanhã do Diário Oficial.
O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, também participou do almoço que teve mais uma vez o cardápio assinado pelo deputado Fábio Ramalho (MDB-MG), com leitoa, pururuca e doces mineiros.
Além de ministros mais próximos, um grupo pequeno de parlamentares acompanhou o evento, entre eles, o ex-líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO), e o atual, Ricardo Barros (PP-PR), além de Cezinha Madureira (PSD-SP), Luizinho Teixeira (PP-RJ) e Hélio Lopes (PSL-RJ). Ao Broadcast Político, Vítor Hugo afirmou que o almoço foi uma "confraternização para bater papo" e que não tinha um assunto específico.
Ao final dos comes e bebes, Barros aproveitou o encontro para explicar para alguns colegas presentes sua ideia de um plebiscito para a criação de uma nova Constituinte no País, projeto que causou polêmica durante a semana. Mais cedo, o vice-presidente Hamilton Mourão sinalizou, contudo, que a posição do governo é contrária a uma nova Constituição.
