Por Aline Bronzati e Priscila Mengue
São Paulo, 08/05/2021 - O estado de São Paulo ultrapassou a marca de 100 mil mortes por covid-19 neste sábado, de acordo com dados da Secretaria Estadual da Saúde (Seade). Desde a primeira vítima pela doença, em março do ano passado, já foram 100.649 óbitos causados pela pandemia do novo coronavírus. São quase 3 milhões de casos de covid-19 (2.997.282) confirmados no Estado de São Paulo, de acordo com informações da Seade, atualizadas hoje. Do total, 660 mortes, 13.100 casos e 2.483 internações foram registrados nas últimas 24 horas.
A capital concentra o maior número de infectados, com mais de 735 mil casos e 28.309 mortes. Na sequência, aparecem Campinas, São José do Rio Preto, São José dos Campos, São Bernardo do Campo e Ribeirão Preto.
Os homens são 56% dos óbitos em São Paulo e mais de 70% têm mais de 60 anos, segundo dados do governo de São Paulo. Em relação aos casos atuais, porém, as mulheres são a maioria, sendo 53% do total. Cerca de 75% têm entre 20 e 60 anos.
A taxa de ocupação em hospitais é de 78,5% em UTI e de 57,7% em leitos de enfermaria. No Brasil, o boletim do consórcio dos veículos de imprensa de sexta-feira, 7, confirmava 419,3 mil óbitos no País.
Nos últimos três dias, o Estado está com um aumento gradual da média móvel (calculada com os dados dos últimos sete dias) de internações, com 2.254 hospitalizações diárias no balanço deste sábado. A taxa é quase três vezes maior do que a do início de novembro, com 840 internações. No auge da pandemia, no fim de março, a média chegou a 3.399 hospitalizações.
Em queda, a média móvel de óbitos foi de 529 neste sábado. Em novembro, era de cerca de 85 por dia. O mesmo se repete entre os casos, com média móvel de 11.320 também neste sábado. No início de novembro, estava na casa dos 2,4 mil diariamente.
Na sexta-feira, o governo João Doria (PSDB) anunciou a prorrogação da "fase de transição" do Plano São Paulo até 23 de maio. O horário de funcionamento dos estabelecimentos foi ampliado para até as 21 horas e a capacidade de lotação do espaço também aumentou para 30%. As medidas começaram a valer neste sábado.
São Paulo está desde 18 de abril na chamada "fase de transição", mais permissiva que a vermelha e com poucas restrições a mais do que a laranja. A nova flexibilização da "fase de transição" também alterou o toque de recolher, que passou a valer das 21 às 5 horas.
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