A receita líquida da Ambev no Brasil atingiu R$ 6,340 bilhões no terceiro trimestre, alta de 2,9% na comparação anual. No período, a receita líquida por hectolitro (ROL/hl) subiu 2,9%, para R$ 267,0, enquanto o volume caiu 0,4%, para 23,746 milhões de hectolitros.
Em cervejas, a receita líquida da Ambev no Brasil foi de R$ 5,314 bilhões, 1,1% acima do reportado um ano antes. O volume vendido recuou 2,8% na base anual, para 17,417 milhões de hectolitros, enquanto a ROL/hl cresceu 4,0%, para R$ 305,1.
Em release de resultados, a fabricante observa que tem praticado ajuste de preços no segmento e que, no último trimestre o movimento foi "potencializado por descontos realizados pela concorrência e por um ambiente macroeconômico desafiador, no qual a renda disponível do consumidor continua sob pressão".
No terceiro trimestre, a indústria brasileira de cervejas teve crescimento de um dígito baixo, de acordo com a Nielsen, afirma a Ambev.
Já sobre a ROL/HL em cervejas, a fabricante atribui a alta no período ao aumento de preços e ao mix de marcas "positivo" devido ao crescimento do segmento premium.
Em relação aos custos, o Custo dos Produtos vendidos (CPV) em cervejas no Brasil subiu 23,0% ante o terceiro trimestre de 2018, enquanto o CPV por hectolitro (CPV/hl) teve alta de 26,5%, ambos no critério que exclui depreciação e amortização.
Os indicadores foram impactados principalmente pelo câmbio e pelos preços de commodities, especialmente cevada, diz a Ambev.
Bebidas não-alcóolicas Brasil
A receita da Ambev com a NAB Brasil cresceu 13,6% ante o terceiro trimestre de 2018, para R$ 1,027 bilhão, com volume 6,5% maior (6,329 milhões de hectolitros) e ROL/hl 6,6% superior (R$ 162,2). Conforme a fabricante, a indústria teve crescimento de um dígito baixo no período, segundo dados da Nielsen.
Os custos também subiram nesta divisão de negócios. O CPV e o CPV/hl, excluindo depreciação e amortização, cresceram 63,8% e 53,7%, respectivamente, devido ao comparativo desfavorável no ano passado.