Por Clarice Couto
São Paulo, 11/06/2021 - O Grupo Vittia, empresa de defensivos biológicos, inoculantes e fertilizantes especiais, alcançou receita líquida de R$ 119,5 milhões no primeiro trimestre de 2021, alta de 69% ante igual período do ano passado. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 20,1 milhões, 124% acima do verificado no primeiro trimestre de 2020. A margem Ebitda foi de 17%, ante 13% em intervalo correspondente de 2020. O lucro líquido atingiu R$ 12,7 milhões, 130% superior aos R$ 5,5 milhões registrados há um ano.
Conforme a companhia, os principais fatores de crescimento da receita líquida foram o aumento das vendas das linhas de fertilizantes foliares (alta de 26,4% na comparação anual), condicionadores de solo e organominerais (462,5%) e defensivos biológicos (186%), em relação ao período equivalente do ano anterior. "Tal aumento foi extremamente positivo para aumento da rentabilidade da companhia no período", disse o grupo Vittia em relatório de resultados. "O crescimento também teve contribuição relevante da linha de fertilizantes organominerais, impulsionado aquisição da Vitória Fertilizantes", destacou em nota o diretor Financeiro do Grupo Vittia, Alexandre Del Nero Frizzo.
Os Estados de Minas Gerais e São Paulo concentraram a receita no primeiro trimestre de 2021, com 24% e 22%, respectivamente, seguidos de Mato Grosso, com 15%, Goiás, com 10%, e Paraná e Bahia, com 6% de participação cada. Houve crescimento na participação de Minas Gerais, que há um ano representava 15% da receita, e redução do peso de São Paulo, de onde antes vinha 32% da receita.
Quanto aos produtos, fertilizantes foliares e produtos industriais foram responsáveis por 55% da receita obtida entre janeiro e março de 2021, ante 68% em igual período do ano passado. Produtos biológicos, que há um ano representavam 12% da receita, no primeiro trimestre tiveram participação de 19%.
Em 2020, o grupo investiu (Capex) R$ 14,047 milhões em pesquisa, desenvolvimento e inovação. Hoje, o Vittia conta com mais de 150 parcerias com universidades, associações e consultores , que auxiliam na execução das pesquisas em campo. "Continuamos centrados em aumentar a nossa participação de mercado por meio da união entre pesquisa e desenvolvimento, de olho no futuro do agronegócio e de todos os segmentos que dele dependem", afirmou Frizzo no comunicado. O executivo reforçou a expectativa de crescer acima do mercado este ano.
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